Artigo Científico
Estresse Digital
O tecnoestresse é o estresse gerado pela evolução digital geralmente acarretado pela dependência do sujeito aos recursos tecnológicos, tais como celular, Internet – usados de maneira não equilibrada – e pela não compreensão do seu correto funcionamento e quando ocorre a falha dos mesmos.
Em termos fisiológicos, o tecnoestresse funciona como o estresse comum desencadeando uma série de reações físico-químicas quando o indivíduo se vê privado do uso da tecnologia digital.
Os sintomas típicos são dores de cabeça, ansiedade, angústia, dores musculares, irritabilidade, dificuldade de concentração, problemas de memória, agressividade e distúrbios de sono e alimentares; além da associação do estresse com aumento no consumo de álcool e drogas e da apresentação de comportamentos exagerados como checar a caixa do e-mail seguidamente e comprar vários equipamentos sem necessidade.
O artigo publicado pela revista Viva Saúde, em 2007, objetivou divulgar o assunto, esclarecê-lo e identificar as causas e os sintomas mais freqüentes do tecnoestresse - que já vem sendo chamado de “mal do século 21”.
A manifestação da doença é gradual sendo dividida em três estágios. Na fase inicial, o indivíduo consegue tolerar a frustração diante das limitações tecnológicas e sente-se até estimulado a superá-las. Em um estágio intermediário, as crises de raiva tornam-se mais exacerbadas e freqüentes e são desencadeadas diante da impossibilidade do uso da tecnologia. É a fase onde começam a surgir os primeiros sintomas físicos como dores de cabeça e tensão muscular. A última fase ou estágio crônico,mostra que além dos sintomas físicos, o convívio social, as relações afetivas, o estudo e o trabalho também são negligenciados.
Em pesquisa realizada no Brasil pela associação Internacional de Gerenciamento do Estresse – Isma-BR, pela Psicóloga Ana Maria Rossi, constatou-se que em uma população de estudo composta por 1200 homens e mulheres com idades entre 25 e 55 anos, o índice de tecnoestressados foi de 60%. Sendo que 86% dos entrevistados relataram sentir dores musculares de cabeça, 83% ansiedade, 67% dificuldade de concentração, 41% sentiram-se mais agressivos e 53% aumentaram o consumo de álcool e outras drogas.
O artigo considera que maior apoio emocional, redução do isolamento, evitar o excesso de trabalho e delimitar horários para as atividades de trabalho - e de lazer - são alternativas eficazes para se lidar melhor com o tecnoestresse, além de procurar ajuda profissional. E conclui sugerindo algumas técnicas para reduzir a dependência, tais como:
• Reconhecer o problema. Tentar perceber quais os comportamentos eliciados por não se conseguir falar ao celular ou usar um equipamento.
• Estabelecer limites. Restringir o uso da tecnologia como desligar o celular durante as refeições e na hora de dormir, informar o número apenas para familiares e amigos, não responder imediatamente aos e-mails e checá-los apenas uma vez.
• Gerenciar o tempo on-line. Substituir as horas extras na internet por um passeio ou atividade física.
• Avaliar quais são as reais necessidades antes de comprar novos equipamentos.
• Desviar a atenção ou fazer outra coisa para tentar relaxar quando o computador apresentar problemas, a internet estiver fora do ar ou o celular não funcionar.
Texto resumido pelo OBID a partir do original publicado pela revista Viva saúde, São Paulo, edição 38, 2007.
Fonte: OBID
Em termos fisiológicos, o tecnoestresse funciona como o estresse comum desencadeando uma série de reações físico-químicas quando o indivíduo se vê privado do uso da tecnologia digital.
Os sintomas típicos são dores de cabeça, ansiedade, angústia, dores musculares, irritabilidade, dificuldade de concentração, problemas de memória, agressividade e distúrbios de sono e alimentares; além da associação do estresse com aumento no consumo de álcool e drogas e da apresentação de comportamentos exagerados como checar a caixa do e-mail seguidamente e comprar vários equipamentos sem necessidade.
O artigo publicado pela revista Viva Saúde, em 2007, objetivou divulgar o assunto, esclarecê-lo e identificar as causas e os sintomas mais freqüentes do tecnoestresse - que já vem sendo chamado de “mal do século 21”.
A manifestação da doença é gradual sendo dividida em três estágios. Na fase inicial, o indivíduo consegue tolerar a frustração diante das limitações tecnológicas e sente-se até estimulado a superá-las. Em um estágio intermediário, as crises de raiva tornam-se mais exacerbadas e freqüentes e são desencadeadas diante da impossibilidade do uso da tecnologia. É a fase onde começam a surgir os primeiros sintomas físicos como dores de cabeça e tensão muscular. A última fase ou estágio crônico,mostra que além dos sintomas físicos, o convívio social, as relações afetivas, o estudo e o trabalho também são negligenciados.
Em pesquisa realizada no Brasil pela associação Internacional de Gerenciamento do Estresse – Isma-BR, pela Psicóloga Ana Maria Rossi, constatou-se que em uma população de estudo composta por 1200 homens e mulheres com idades entre 25 e 55 anos, o índice de tecnoestressados foi de 60%. Sendo que 86% dos entrevistados relataram sentir dores musculares de cabeça, 83% ansiedade, 67% dificuldade de concentração, 41% sentiram-se mais agressivos e 53% aumentaram o consumo de álcool e outras drogas.
O artigo considera que maior apoio emocional, redução do isolamento, evitar o excesso de trabalho e delimitar horários para as atividades de trabalho - e de lazer - são alternativas eficazes para se lidar melhor com o tecnoestresse, além de procurar ajuda profissional. E conclui sugerindo algumas técnicas para reduzir a dependência, tais como:
• Reconhecer o problema. Tentar perceber quais os comportamentos eliciados por não se conseguir falar ao celular ou usar um equipamento.
• Estabelecer limites. Restringir o uso da tecnologia como desligar o celular durante as refeições e na hora de dormir, informar o número apenas para familiares e amigos, não responder imediatamente aos e-mails e checá-los apenas uma vez.
• Gerenciar o tempo on-line. Substituir as horas extras na internet por um passeio ou atividade física.
• Avaliar quais são as reais necessidades antes de comprar novos equipamentos.
• Desviar a atenção ou fazer outra coisa para tentar relaxar quando o computador apresentar problemas, a internet estiver fora do ar ou o celular não funcionar.
Texto resumido pelo OBID a partir do original publicado pela revista Viva saúde, São Paulo, edição 38, 2007.
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